sábado, 2 de maio de 2015

Indicando animes/mangás: Beck (MCS)


 Um dos meus mangás prediletos e um dos primeiros animes que assisti. Um clássico dos mangás e dos animes. Considerada a obra mais popular do mangaká Harold Sakuishi, o mangá foi publicado em 1999 na revista mensal Shonen Magazine.

 Ganhou uma adaptação para anime com 26 episódios pelo estúdio Madhouse, intitulado BECK: Mongolian Chop Squad, e exibido na TV Tokyo, entre outubro de 2004 e março de 2005.

 A história segue a vinda dos cinco integrantes da banda japonesa de rock, BECK, e narra todas as dificuldades pelas quais as bandas normalmente passam no mercado japonês e até no mundo.

 O protagonista é o jovem de 14 anos, Yukio Tanaka (Koyuki); ele é tímido e tem uma vida tediosa e monótona, até que por um acaso salva um cachorro chamado Beck de um grupo de garotos que o maltratava e acaba conhecendo o dono do cachorro, Ryuusuke Minami que tem 16 anos e acabou de chegar dos EUA e é o guitarrista da banda Serial Mama. Os dois ficam amigos e Ryuusuke começa a influenciar Koyuki ao mundo da musica.

  Após uma discussão, Ryuusuke acaba saindo da banda que atuava (Serial Mama). Decidindo montar um novo grupo que, segundo ele, seria a maior banda de todas e daí começa a recrutar membros para a mesma.

  Beck surge com quatro integrantes iniciais: Ryuusuke na guitarra; Taira um baixista talentoso e bastante popular por atuar em uma banda indie famosa na cidade; Chiba fica nos vocais influenciado pelo rapper, ele dá uma pegada mais punk a banda, animando os shows; o baterista é Toudou.

 Todou acaba tendo que sair da banda e um amigo de Koyuki, Saku, acaba entrando como apoio. Koyuki, que nessa altura já havia se tornado um dedicado guitarrista, acaba entrando junto de Saku e mais tarde ingressando de vez como membros fixos.

 A trama tem altos e baixos e a banda passa por muitas dificuldades e cria muitos inimigos no mercado. A banda participa de vários festivais e shows em pequenas casas noturnas. Com o tempo acaba se tornando popular como uma banda Underground.

 O anime pegou inspirações de vários artistas reais para a criação dos personagens:

 Chiba foi inspirado em Zack de La Rocha, vocalista da banda de rap-metal norte-americana, Rage Against the Machine.

 Taiga tem inspirações em Flea, baixista bastante conhecido da banda californiana, Red Hot Chili Peppers.

 Eddie, guitarrista que ensinou Ryuusuke a tocar e foi o seu melhor amigo na época em que o mesmo morava nos EUA, acabou se tornando o líder de uma grande banda conhecida mundialmente por Dying Breed (DyBre). Eddie foi inspirado no vocalista e guitarrista Kurt Cobain da banda americana de rock, Nirvana.

 O mangá é uma das minhas series prediletas, foi o primeiro que li do começo ao fim e conseguir terminar por completo. A história é boa e a temática também, me identifiquei muito com algumas coisas e é um manga que mudou uma parte da minha vida.

 Apesar de curto o anime é realmente uma ótima adaptação do mangá, mas não é completo. Sugiro a quem quiser conhecer a obra, lê tanto o mangá quanto assistir o anime. A história é muito boa e as musicas são fenomenais, um clássico dos animes e eu indico a todos os fãs e não fãs da cultura japonesa.







Informações adicionais:





Live-action:




O anime foi adaptado para o cinema com um live-action, anunciado em 2009, com as filmagens a partir do julho do mesmo ano. Ele foi produzido e dirigido por Yukihiko Tsutsumi. É estrelado por Takeru Sato como Koyuki, Hiro Mizushima como Ryusuke, Kenta Kiritani como Chiba, Aoi Nakamura como Saku e Osamu Mukai como Taira, Shioli Kitsuna como Maho. Os atores receberam formação adequada em seus instrumentos para as 30 canções originais que foram escritos para o filme.

Beck foi lançado para o cinema japonês em 4 de setembro de 2010. As bandas Red Hot Chili Peppers e Oasis fizeram 
músicas-tema de abertura e encerramento, "Around the World" e "Do not Look Back in Anger".

Eu gostei muito da adaptação, os atores foram bem escolhidos e o roteiro seguiu bem o anime, as canções feitas para o live-action são inéditas para o filme e são tão boas quanto as do anime. No filme não vemos o protagonista, Koyuki, cantar. Acho que foi uma ideia da produtora, pois no anime ele é tido como alguém com a voz impactante e enfática que conseguia prender a atenção de qualquer um, mas acho que não compreenderão o verdadeiro significa disso. Não importa a voz que coloquem para o personagem, o que importa no manga não é a voz em si, mas, muito acima disso, os sentimentos que Koyuki transparecia ao cantar. Não era a sua voz ao cantar que causava aquele efeito nas pessoas e, sim, o sentimento e a mensagem que ele passava. E não colocar isso no filme tirou um pouco dos méritos para mim, não destruindo por completo, claro. É uma adaptação muito boa e fiel e eu recomendo que vejam também.






                                             Escrito por: Ilian Martins




 

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