segunda-feira, 13 de julho de 2015

Review de games - Far Cry 2


  Já que é para falar de games, por que não fazer review de alguns clássicos pra vocês? E para começar bem, o game escolhido dessa vez vai ser Far Cry 2, jogo que trouxe grandes mudanças para a saga. O mesmo tem uma história e protagonista completamente diferentes do primeiro jogo não tendo ligação nenhuma entre eles. Além de ser unicamente produzido e publicado pela Ubisolft, ou seja, a desenvolvedora original, CryTek, não teve nenhum tipo de participação.
O jogo se passa na África, em um estado pobre fictício, chamado Bowa-Seko que está passando por uma guerra civil; os governantes foram tirados do poder. Assim, duas facções surgem e lutam pelo território.
Addi Mbantuwe

As facções são:





 United Front for Liberation and Labour (UFLL, liderada por Addi Mbantuwe, um antigo líder de oposição)






Oliver Tambossa
  Alliance for Popular Resistance (APR, liderada por Oliver Tambossa, Chefe do Estado Maior do antigo governo).










   O jogo conta com 9 protagonistas mercenários e temos que escolher entre eles. Ao escolher um, o jogo se inicia com a chegada do personagem a África e sendo levado até a facção que contratou os serviços. O objetivo é simples: encontrar e matar o Chacal, um negociante de armas que anda enriquecendo vendendo armas para as duas facções. Ao chegar lá, o personagem que controlamos pega malária e acaba ficando muito fraco quando se encontra com o chacal; devido essas condições, é impossível fazer qualquer coisa, fracassando e fazendo com que a facção desfaça o contrato.  Você quem irá decidir para qual das duas vai lutar e procurar pelo chacal. Por conta disso, o jogo possui dois finais, sendo determinado dependendo de qual facção você escolher trabalhar.
 Entre os 9, o o protagonista que mais se destaca (pelo menos para mim) é o brasileiro Marty Alencar, até gringos preferem jogar com ele (=3). Todos os personagens tem a mesma jogabilidade, ou seja, todos iguais, nenhum tem sua particularidade; então por que ele era o mais escolhido? O cara tem o maior estilo, e ainda tem tatuagem no braço escrito ''Morte'' que chama bastante atenção. (Dá para ser mais bad ass do que isso?)
Isso tem uma certa ligação ao terceiro jogo da franquia Far Cry 3.
 O jogo possui uma hisória bem interessante, mas o que pesou mesmo para o game foi o seu gameplay. O jogo possui 33 missões principais e 52 secundarias. As secundárias são divididas em: missões de facção, missões undergrounds (são missões para salvar civis, você recebe remédios para malária como recompensa), missões de amigos (no caso esse amigos são os outros 8 mercenários que sobraram), missões de assassinato e por último, missões para desbloquear armas. Apesar de ter um grande números de missões, elas são todas repetitivas, até mesmo as principais, tornando o jogo enjoativo. Para quem for buscar os 100%, pode chegar até umas 12 ou 13 horas de jogo. O mapa do jogo funciona em tempo real, ou seja, quando você estiver vendo o mapa, o jogo não vai estar na pausa, esse mapa possui 50 km² e só pode andar por 19 deles, apesar disso é incrivelmente grande. As fast travels são representados por um ônibus, porém, são poucos e ficam nas extremidades do mapa, fazendo você andar muito para chegar no objetivo.
 Os checkpoints são as vezes que você salva o jogo. No mapa possuem umas cabanas que funcionam como safe house, você chega, a desbloqueia e toma conta do lugar, podendo salvar, recarregar munições, pegar kit de primeiros socorros e dormir, dormindo você acalma a malária, porém é aconselhável sempre ter remédios.
O gráfico na época era de cair o queixo e até hoje impressiona pelo alto nível de detalhes.
A inteligência artificial, assim como em Far cry 1, é ótima. Os inimigos se escondem, agem de maneiras diferentes e, dependendo do local, do clima, do horário tudo, influencia no comportamento.
Os controles são simples e  respondem bem; a trilha sonora é bem coerente ao local que se passa o game, instrumentais inspirados em sons africanos. O game possui
mais de 20 armas e podemos carregar 3 armas de porte diferentes mais granadas e molotovs e, obviamente, você as compra com diamantes achados no mapa ou recebidos das missões. As armas se desgastam se você mergulhar, se usar bastante andando pelo sol, ela vai enferrujar e vai travar fazendo com que você passe por muitos problemas caso esteja em um tiroteio. Os carros também são danificados, mas eles podem ser consertados por nosso próprio personagem, a cada veículo consertado mais experiência o personagem vai ganhando e mais rápido ele conserta. Far cry 2 foi um sucesso vendeu 2.9 milhões de unidades e teve media de 8.3 nas reviews mundiais, mas sempre a palavra ''enjoativo'' se encontrava em meio aos tantos elogios que o jogo recebeu.




A lista com o nome dos 9 protagonista do jogo:

 
Marty Alencar: um guerreiro mercenário brasileiro naturalizado norte-americano



Josip Idromeno: um guerrilheiro kosovar somente à procura de diamantes

Quarbani Singh: um coordenador de segurança natural das Ilhas Maurício


Hakim Echebbi: um tenente aposentado da marinha argelina

Frank Bilders: um agiota norte-irlandês ligado ao IRA

 Paul Ferenc: um contrabandeador húngaro naturalizado israelita
Andre Hyppolite: um insurgente haitiano

Xianyong Bai: um informante chinês

Warren Clyde: um segurança mercenário norte-americano

                                      
                                     
                                           Escrito por: Arnold Farias

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